A Mandaê é uma startup de tecnologia especializada em logística. Por meio de uma plataforma digital própria que organiza toda a cadeia de encomendas, oferece acesso a uma rede de transportadoras de uma única vez, otimização dos custos do frete e melhora do tempo e da qualidade de entrega. Além disso, resolve todas as demandas com as transportadoras, o que facilita a gestão de transportes e diminui a complexidade da operação.

Aproveitando a insatisfação geral com a crise dos Correios, acaba de receber um aporte de R$25 milhões de fundos como a Qualcomm Ventures, Mercado Livre Fund, entre outros.

“O crescimento contínuo do e-commerce é uma das megatendências que estão moldando nosso mundo agora e, como resultado, a logística está se adaptando e se transformando. Especificamente, o que vemos acontecendo é o aumento da desintermediação da cadeia de suprimentos de encomendas”, comenta Marcelo Fujimoto, cofundador e CEO da Mandaê para a StartSe.

No inicio do mês, o presidente Carlos Fortner dos Correios informou que irá fechar 513 agências e demitir 5.300 funcionários que trabalham nelas. A desição foi tomada em fevereiro e deve atingir agências em diferentes partes do Brasil. A objetivo é fechar agências próximas umas das outras.

“Não é cabível numa empresa que quer ser modernizada, que quer se atualizar, que quer estar saudável, ter uma agência a 50 metros uma da outra, gastando com dois imóveis e assim por diante Copacabana (RJ) tem agências a um quarteirão da outra. Não faz o menor sentido isso”, diz. Sobre demissões, ele afirma: “Evidentemente que o fechamento da agência, no limite, vai implicar sim a liberação de excedente de mão de obra”, afirma Fortner em entrevista para a Exame.

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